As bases são em Ubatuba e São Sebastião e promovem pesquisa e conservação ambiental.
O Instituto Argonauta para a Conservação Costeira e Marinha é uma organização não governamental sem fins lucrativos (ONG), fundada em julho de 1998 pela diretoria do Aquário de Ubatuba e reconhecida em 2007 como OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público). Os principais objetivos da instituição são incentivar, promover, desenvolver e apoiar a cultura, educação, pesquisa e a conservação ambiental.
Desde 2006 o Centro de Reabilitação e Triagem de Animais Aquáticos (CRETA) está localizado em terreno alugado em Ubatuba. Em parceria com a Prefeitura de Ubatuba, por meio do Decreto no. 6577, de 8 de março de 2017, foi concedido o uso da área pública situada na avenida Governador Abreu Sodré, no bairro do Perequê-Açu, para a instalação do projeto da Instituição. “A nova sede abrigará o CRETA, que é o projeto principal, mas o espaço abrigará também um museu e um espaço para educação ambiental abertos para visitação pública”, conta Hugo Gallo, oceanógrafo e presidente do Instituto e do Aquário de Ubatuba.
Depois de alguns meses de obras e mais de 5 mil animais aquáticos (entre répteis, aves e mamíferos) atendidos desde sua fundação, a equipe do Instituto Argonauta comemora a inauguração do novo centro. A expectativa é que o município se torne uma referência em reabilitação de animais aquáticos na região, além da criação de mais um atrativo que valorizará o bairro do Perequê-Açu.
A Unidade de Estabilização de São Sebastião está localizada em área cedida pela Prefeitura, no Balneário dos Trabalhadores, região central do município. Tem como objetivo ampliar as ações de resgate e reabilitação da fauna aquática na região, ou seja, todos os animais debilitados resgatados nas praias de São Sebastião e Ilhabela serão encaminhados para a Unidade de Estabilização para que recebam atendimento até terem condições para seguir para o Centro de Reabilitação e Despetrolização (CRD), localizado em Ubatuba.
Segundo a bióloga e coordenadora do Instituto, Carla Beatriz Barbosa, a Unidade de Estabilização é estratégica principalmente na temporada. “Com o aumento do fluxo de veículos entre as cidades litorâneas, esta UE servirá como um ‘Pronto Socorro’ onde o animal passará por uma triagem antes de ser encaminhado para o CRD”. O espaço ainda conta com uma área de Educação Ambiental para atendimento das escolas municipais, além de atender turistas e a comunidade local.
O PMP-BS é uma atividade desenvolvida para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal das atividades da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural no Polo Pré-Sal da Bacia de Santos. O projeto é conduzido pelo Ibama, coordenado pela Univali e executado pelo Instituto Argonauta no litoral norte de São Paulo desde agosto de 2015. As obras estão previstas para atender às demandas de animais marinhos debilitados encontrados em nossa região durante a execução do projeto, que tem como como objetivo avaliar os possíveis impactos das atividades de produção e escoamento de petróleo sobre as aves, tartarugas e mamíferos marinhos, tanto através do monitoramento das praias como do atendimento veterinário aos animais vivos e necropsia dos animais encontrados mortos.