Ciclovia sim, mas não assim!
Manifestação na Praia do Perequê reuniu moradores que questionam as obras da ciclovia nos trechos construídos sobre a areia da praia.
No dia 20 de novembro, uma manifestação reuniu cerca de 40 moradores de Ilhabela, que preocupados com os impactos causados pelas obras da ciclovia em alguns trechos da orla, reivindicam a paralisação das intervenções sobre a areia da praia até que sejam realizados estudos de impacto ambiental e a discussão sobre alternativas de trajeto que possibilitem a redução dos danos ao meio ambiente e a preservação das praias.
Além do protesto, a sociedade civil organizada também fez um abaixo assinado que será encaminhado às autoridades municipais, estaduais e federais e pretende sensibilizar os órgãos públicos envolvidos nos processos de fiscalização e licenciamento sobre a gravidade dos impactos já gerados pela obra e sobre a importância da revisão do projeto a fim de evitar que estes danos continuem.
Batizada de “Ciclovia sim, mas não assim”, a iniciativa quer destacar que a construção da ciclovia é necessária e importante para toda a população, mas que precisa ser feita respeitando o meio ambiente, as leis e a opinião da comunidade.
Abaixo-assinado: Ciclovia Sim, Mas Não Assim!
Diante dos indícios de danos ambientais causados às praias de Ilhabela, em detrimento do seu uso coletivo, moradores da cidade fazem abaixo assinado pedindo a paralisação imediata das obras da ciclovia sobre a areia das praias, para realização de estudos de impactos ambientais e de alternativas locacionais da mesma.
O trecho da praia do Perequê, que já vinha sofrendo com a perda de faixa de areia devido às intervenções, teve a recém construída ciclovia destruída na última ressaca. Neste momento, a Prefeitura está reconstruindo o muro de pedras e aterro destruídos pela maré, avançando ainda mais em direção ao mar. Em situação semelhante está o trecho em andamento entre as praias Itaguassu e Engenho D’água.
Este abaixo-assinado pretende sensibilizar a Prefeitura Municipal de Ilhabela, o Ministério do Patrimônio da União, o Ministério Público Federal, o Ministério Público Estadual, a Justiça Federal, a CETESB e os demais órgãos pertinentes, evitando a continuidade dos danos já causados, como a perda de faixa de areia da praia, os impactos ambientais e o desperdício de dinheiro público.