Planejar para desenvolver. Com eficiência e robustês. Oportunidades geram ações
Saiu na mídia: Artigo publicado na edição Nº 463 do Jornal Canal Aberto, Ano 09 | 05 de fevereiro de 2016
Muitos dos que nos lêem e com o jornal mantém intenso (e extenso) relacionamento, seja como anunciante, colaborador, atrocinador ou articulista vivem a nos indagar sobre: Por quê Ilhabela não se utiliza de tudo o que existe e que foi produzido pelo Instituto Ilhabela Sustentável, por meio de seus Grupos de Trabalhos?
Essa resposta almejada não virá. Os membros do Instituto preferem calar-se, porque sempre estiveram de “plantão” para desenvolver o trabalho voluntário que teve início há oito anos e que pode semear bastante, plantando de forma eficiente cada uma de suas “árvores fecundas”, seja na área cultural, social, educacional, ambiental ou qualquer outra, sempre de forma política, eficiente e voluntária. E o seu calar é a inequívoca prova de que continua “em pé e à ordem”, para mostrar à comunidade as suas reais capacidades, não tendo como base épocas cíclicas ou isoladas, como a que se nos avizinha, das eleições municipais.
Há quem diga que o Instituto Ilhabela Sustentável tenha o lado político, o que pode ser verdade, mas o seu apartidarismo continua, como o que vimos na edição passada, manifestando este semanário a cessão de uma de suas salas de reuniões para um vereador ilhéu avistar-se com pessoal de São Paulo e do novo partido “REDE”. Por mais de uma vez outros partidos se valeram do espaço do IIS, para reuniões, assim como, secretário da atual administração, ainda na primeira gestão Colucci fez uso de suas instalações. Pré-candidatos (ao menos dois) por enquanto se valeram de uma sala do Instituto para reunião mais fechada ou não tão exposta. Essa abertura em nada muda a feição da organização não governamental, porque ela continua sendo isenta e presta contas de seus atos a todos os seus Conselheiros, colaboradores e ao fisco.
Utilizar o seu espaço, quando necessário, é até um ato de boa vontade participativa, principalmente onde todos são maiores ou capazes e não se deixam envolver na forma pretendida por quem quer que seja.
Embora saibam (e isso já dissemos neste espaço) que o nome é Instituto Ilhabela Sustentável e não “Insuportável”, como alguns apregoam. Muitos dos que se valeram dos préstimos do IIS em outras ocasiões tentam torpedear as suas ações. Contudo, mesmo que pouco ou nada tivesse realizado Planejar para desenvolver. Com eficiência e robustês. Oportunidades geram ações ao longo de 10 anos na cidade, e com a credibilidade inatingível que ostenta diante de ilhéus, caiçaras ou não, até líderes nacionais e estrangeiros, há que se respeitar o planejamento de projetos desenvolvidos, as pesquisas, as reivindicações atingidas e, mais que isso, o trânsito livre que o Instituto tem, graças ao trabalho, em muitas esferas da administração pública, do Estado e da União.
Também já falamos que não são poucos os governos que desejariam ter ao seu lado os grupos de trabalhos com voluntários capazes que se reúnem periodicamente e que prestam serviços à comunidade.
Os bancos de dados que o setor especializado do IIS possui pode não ser o melhor entre todos, mas é o mais completo e atualizado que se tem conhecimento, sendo inclusive bastante utilizado, periodicamente. O que o leitor precisar saber sobre Ilhabela, ali está registrado. Essa “intromissão” não tem custo, porque o trabalho é voluntário e desenvolvido por quem deseja o melhor para a cidade, sem sede de poder.
Por essas e outras, a par do relacionamento com autoridades – graças à credibilidade – e ao acerto da grande maioria de suas ações -, determinam que as pugnas desenvolvidas foram bem sucedidas porque a certeza de pertencimento e o comprometimento com a vida do município não tem volta. A pessoa jurídica do IIS é uma só e não pode ser confundida com as pessoas físicas que o compõem, haja vista um Estatuto bem elaborado e em plena vigência.
Pretensos candidatos, a sugestão que cabe a este semanário fazer, para enriquecer o seu Plano de Governo – a custo zero – é que se valham das informações claras e objetivas constantes de seu banco de dados, inclusive com possibilidade de promover palestras para orientações enriquecedoras para plataformas ainda não formadas.
Ilhabela fez muito nos últimos anos, mas sempre há muito a ser feito, o próprio prefeito diz isso com todas as letras. Cresceu muito a cidade, o município teve desenvolvimento importante, mas a sensível falta que existe pode ser encarada de forma mais eficiente, com planejamento claro e objetivo para os investimentos realizados e ou a realizar. Pensemos nisso, todos, com a abertura política que construirá mais e melhor.