Conversa Produtiva

Confira o artigo de Georges Henry Grego – vice-presidente do Instituto Ilhabela Sustentável, publicado na edição 455 do Jornal Canal Aberto, sobre mais uma edição do tradicional evento anual da entidade .

Uma velha amiga, que trabalha em organização de eventos, costumava sempre dizer que, se na véspera de um deles, você  tiver ainda quarenta por cento de pendências, dê-se por satisfeito.

Pois apesar de saber disso e desde 2007, a organização do evento anual do Instituto Ilhabela Sustentável me deixa extremamente ansioso.

Será que haverá público? Será  que o conteúdo é satisfatório? Os palestrantes virão? O clima será de cordialidade?

O nono evento anual foi como os anteriores, um aprendizado muito importante – por seus erros e acertos – para toda a equipe que nele trabalhou. Imodestamente, arrisco a dizer mais acertos do que erros.

Creio que ao longo dos anos conseguimos amadurecer no conteúdo e aprimorar a forma.

Devemos seguramente melhorar, mas tenho a nítida impressão de que conseguimos aumentar o numero de pessoas que nos dão crédito por divulgar informações isentas e buscar o diálogo com diferentes setores do poder público e sociedade civil.

Assim, considero valiosos os dados de indicadores de saneamento, mobilidade, educação e saúde e as palestras que promovemos sobre esses temas. Vários foram os alertas e as provocações feitas, com o único intuito de promover reflexão e debate em torno de temas vitais para Ilhabela.

Mais ainda, a apresentação do Programa  Cidades Sustentáveis, mais do que a tentativa de obter o comprometimento de partidos, oferece a eles e a seus futuros candidatos, uma detalhada forma de preparar suas propostas de programa de governo abordando temas de indiscutível importância.

Espero que este seja o entendimento de todos, simpatizantes do IIS ou não,  do poder público ou da sociedade civil, entendendo que diálogo e debate fazem mais sentido se acontecerem entre partes que tem diferentes pensamentos e de forma cordial.

Sempre falar com quem concorda, não será nunca muito construtivo.

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